terça-feira, 29 de dezembro de 2009
As Saturnes e o Natal
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Devagar que o humano é de barro....

Quando nascemos, ganhamos a maior dádiva que existe no universo: a vida. E mesmo sem querermos, vamos dar conta dessa missão emocionante e altamente criteriosa que chamamos de de viver.
Mas tudo tem o seu tempo, devemos viver intensamente, claro!! Mas devemos viver cada coisa no seu tempo, pois o que adiantaria uma criança querer ter uma vida de jovem, ou mesmo, um adolescente querer ser adulto antes do tempo... ele pularia etapas, e uma coisa deve ser dita, a vida não volta atrás, o tempo não espera. Só podemos viver o hoje, hoje! Pois amanhã o hoje jaz no passado.
Muitas vezes queremos abarcar tudo de uma só vez, lotamos e até extrapolamos o nosso tempo com coisas sérias, desnecessárias, úteis, prazerosas, sociais, cômica... enfim, vivemos a rotina diária, mas esquecemos de dedicar uma parte do tempo ao descanso mental, a famosa "cesta" da mente como diz o sábio Sérgio Cavalcante.
Santos não somos, afinal temos mente e precisamos de espaço para conquistar a felicidade. Amigos temos, colegas também, e muitas vezes vacilamos não com atitudes, mas justamente pela falta delas. Por isso somos humanos, falhos desde do nascimento até o findar.
Jorge de Altinho, numa de suas canções, dizia "..devagar que o santo é de barro, devagar que ele pode cair..", ao ler esse pequeno trecho, podemos refletir que é exatamente isso que a vida pede e tenta nos advertir a cada dia, ou seja, ela tem que ser vivida de forma intensa, mas organizada, pois se um humano querer da vida tudo o que ela pode oferecer ao mesmo tempo, ele não aguentaria, pois o nome já diz, ele é apenas um humano, um humano de barro, que a qualquer momento pode cair e quebrar-se em vários pedaços que muitas vezes não podem ser remendados.
Por isso, vamos viver intensamente, devagar, rápido, indo longe, chegando perto, enfim, seguindo o ritmo da vida, sempre acelerando quando houver visibilidade e freiando quando as coisas estiverem nubladas, confusas e anormais. Mas, o importante é viver, mas viver tudo a seu tempo!!!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Qual o sentido da vida?

Essa pergunta se repete ao longo dos anos de forma global, ou seja, desde da cabeça do mais humilde dos ignorantes aos mais orgulhoso dos sábios, mas mesmo assim, o homo sapiens detentor de toda a sabedoria humana, nunca obteve uma resposta geral, nem aos menos consensual.
A vida se revela por facetas, ela é um mister de mistério e cronogramas, tudo isso lógico que invisel aos olhos daqueles que não possuem uma alma aberta o bastante para que possam vislumbrar a coisa mais fantástica ao mesmo tempo simples que existe no universo: a existência.
Os poetas expressam através de suas poesias o seu "eu" e os sentimentos mais diversos; os músicos utilizam a mais lírica das melodias para apenas desabafar, expor sua opinião sobre os fatos e até mesmo sobre a vida; os sábios utilizam palavras doutas, bonitas para simplesmente dizer que de nada sabem; a medicina, mesmo tendo evoluindo assustadoramente, não sabe nem ao mesmo por onde começar a explicar o findar de uma vida, nem o próprio sentido da morte; e a história registra que o sentido da vida está exatamente nas pequenas coisas, no dia-a-dia, no nascer de uma simples formiga até o mais longícuo lapso espacial do universo.
A vida se faz presente na mais simples rosa e no mais denso buraco negro do universo, e justamente nestes dois opostos, ela deposita o teorema que faz jus ao enigma sobre o seu sentido. Um simples beija-flor sabe o sentido da vida, de forma semelhante a uma simples formiga ou até mesmo um plancton submarino.
E afinal o que ou qual seria o sentido da vida?
O sentido da vida está no viver! Viver o hoje, o ontem, o amanhã, viver a paz, a guerra, a mudança e até mesmo a morte.
O sonho que o homem tem de dominar a vida jaz na luxúria pelo prazer, na ganância pela avareza, na gula do querer mais, na sua vaidade de saber mais, na inveja da felicidade alheia, no orgulho de poder matar e na ira de nunca conseguir saber qual o verdadeiro sentido da vida.
O segredo da vida está em viver a vida e não apenas passar por ela. Viva intensamente cada momento, pois ele é único, o passado narra acontecimentos que passaram, oportunidade e momentos que nunca mais voltaram. O futuro consegue atrair possiveis felicidades ou tristezas, e o hoje, narra justamente a história da existência.
O sentido da vida é sempre procurar saber qual é o sentido, e enquanto isto a vida se encarrega de fazer com que você viva, pois a maior dádiva que existe é justamente esta: viver!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
As ladeiras da vida

Podemos comparar essa rua com as nossas vidas, muitas vezes estamos conformados com a situação, mas em certo momento nos deparamos com uma ladeira, onde no solo ou na parte plana temos as circunstâncias, os problemas, os afazeres diários e a monotonia da vida e dos costumes, sempre a mesma rotina, os mesmos amigos, os mesmos olhares, enfim, o lado velho da existência.
Mas muitas vezes temos medo de encarar a subida, porque toda mudança é difícil, cansativa, mas sempre positiva em seu findar, e ao invés de subir, preferimos voltar ou desistir do que enfrentrar, e por isso, ficamos no “pé da ladeira”.
Mas é justamente nessas situações que temos que enfrentar o problema, subir a ladeira, pois a medida que vamos subindo, descobrimos novos locais, novos amigos, sentimentos, atividades, enfim, todo um leque de novidades que reunidos são capazes de transformar a vida em algo prazeroso e não apenas monótono.
E no topo da ladeira sempre estará uma parte da rua mais bonita, harmoniosa, mais agradável, mais alegre, e isso tudo porque topamos o desafio da mudança, lutamos e vencemos, e toda vez que subirmos a ladeira, no seu topo, sempre estará lá uma placa indicativa, afixada no muro do viver, com letras marcantes que dão vida a palavra vitória!!